Juventude do Teotônio Vilela,sofre preconceito, ao tentar um emprego no centro.
Este foi um tema discutido com muita ênfase na 7ª Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, realizada nos dias 28 e 29 de julho, no Centro de Convenções de Ilhéus.
O assunto veio à tona, quando o plenário debateu políticas de estímulo ao primeiro emprego, para o jovem apto ao trabalho.
Representantes comunitários, professores e líderes estudantis do bairro Teotônio Vilela falaram das imensas dificuldades que as moças e os rapazes do bairro passam, quando tentam a primeira oportunidade.
Alguns jovens que preferiram não se identificar, relataram ao Blog do Gusmão, que o comprovante de residência gera um obstáculo difícil de romper. “Infelizmente, o Vilela tem fama de violento, e isso criou um preconceito nos comerciantes, que preferem empregar pessoas de outros lugares. Eles esquecem que lá tem muita gente boa e decente”, afirmou uma jovem de 17 anos.
A juíza Sandra Mendonça, titular da vara da infância e da juventude de Ilhéus, participou do evento.
Fomos até a Câmara de Dirigentes Lojistas, para colher a opinião do presidente Marcelo Oliveira. Aguardamos durante 20 minutos, mas, infelizmente, não conseguimos falar com o principal representante do comércio ilheense.
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